as palavras da irmã Lúcia servem de mote para a reflexão que o missionário da Consolata propõe para este mês de Maio, mês dedicado por excelência a Maria
as palavras da irmã Lúcia servem de mote para a reflexão que o missionário da Consolata propõe para este mês de Maio, mês dedicado por excelência a MariaRamón Cazallas refere-se em particular ao voluntariado espiritual que muitas pessoas realizam na Igreja a través da doação da própria vida na vocação contemplativa como fonte de ajuda concreta à nossa sociedade. O caso da irmã Lúcia é um deles, mas o teólogo aponta ainda o de Santa Teresinha do Menino Jesus. a frase da irmã Lúcia que serve de tema deste mês é o reconhecimento que ela é só um instrumento de quem Ele se quis servir. E acrescenta: Este deveria ser o ponto central de todo voluntariado não só cristão, mas até de todas as pessoas que escolheram este jeito de servir o povo.

Ou seja, ser instrumento significa que nós não somos os proprietários nem aqueles que tem o exclusivo ou monopólio da verdade e da bondade. Significa colocar-se ao serviço dos outros, nas suas necessidades e não impor aquilo que nós pensamos que é o melhor para os outros. Ramón Cazallas salienta que há bons exemplos na Igreja, de homens e mulheres, que vivem a sua fé com este sentido de serem instrumentos para servir o próximo, no silêncio e na gratuidade absoluta. Neste mês de Maio, o missionário convida-nos a olhar para Maria como a primeira voluntária.

Neste ano europeu do voluntariado, o missionário da Consolata desafia a Europa a tomar consciência das suas raízes cristãs sobre as quais está alicerçada. a Europa não pode ignorar que cresceu na sua cultura, arte e história com homens e mulheres que viviam intensamente o Evangelho de Jesus, como São Bento, os Santos Cirilo e Metódio, Santa Catarina de Sena e Brígida da Suécia, assinala o sacerdote. Todos eles e elas foram instrumentos de Deus para construir e trabalhar pela unidade do continente no sentido genuíno da palavra.