as despesas dos países do centro e sul de África com a educação aumentaram em mais de seis por cento, por ano, no último decénio, indica um relatório da UNESCO. Progressos considerados «muito encorajantes»
as despesas dos países do centro e sul de África com a educação aumentaram em mais de seis por cento, por ano, no último decénio, indica um relatório da UNESCO. Progressos considerados «muito encorajantes»Irina Bokova, directora da organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura mostra-se muito satisfeita com os resultados do estudo, que provam a vontade de se alcançar a meta da educação para todos. Mostram também que os esforços realizados obtiveram resultados com um número, sem precedentes, de crianças escolarizadas. É muito encorajante, afirmou.

Entre 2000 e 2008, o número de crianças a frequentar a escola primária aumentou 48 por cento. Passou de 87 para 129 milhões. as inscrições na pré-primária, ensino secundário e superior aumentaram 60 por cento no mesmo período. O Burundi e Moçambique destacam-se pela positiva, com aumento médio de 12 por cento por ano (nos gastos com a educação); já a República Centro africana foi o único país a ter diminuído as despesas neste sector, no espaço de dez anos.

Em média, a educação representa mais de 18 por cento das despesas públicas da África subsariana. Um investimento que representa cinco por cento do Produto Interno Bruto desta região do continente africano. apesar dos progressos, muitos países ainda não conseguem assegurar uma educação primária de qualidade a todas as crianças. Há 32 milhões de petizes em idade escolar que não frequentam a escola. Segundo o relatório, os governos africanos devem avaliar a possibilidade de gastar mais recursos com a educação elementar.