é animadora de um grupo de jovens, em Monte abraão, Queluz. Carolina Correia, 17 anos, 12º ano, pretende seguir medicina. “Quero fazer algo pelos outros, poder ajudar aquele que está ao meu lado e que precisa da minha ajuda”
é animadora de um grupo de jovens, em Monte abraão, Queluz. Carolina Correia, 17 anos, 12º ano, pretende seguir medicina. “Quero fazer algo pelos outros, poder ajudar aquele que está ao meu lado e que precisa da minha ajuda”Na azáfama do dia-a-dia, do quotidiano, da escola, quis parar um bocado para viver este momento tão importante para nós cristãos, explica Carolina para justificar porque participou neste encontro de quatro dias. Queria viver realmente uma Páscoa diferente das outras. No meio do ruído, na encosta de São Marcos, ali ao lado do IC19: Mesmo com os carros a passar, ou o comboio, mesmo assim conseguimos olhar para dentro, parar um bocadinho. É o que nos faz falta, pelo menos a mim. Olhar para dentro
Carolina desvenda o segredo de como conseguiu olhar para dentro: Tentei libertar-me do que me rodeava, dos prédios, das pessoas a falar ou dos cafés por onde passava, do barulho dos carros, consegui pôr essas coisas de lado e abrir o meu coração. Não é fácil conseguir tal concentração. Vou ser sincera. Se calhar é mais fácil no campo. Os meus pais e os meus avós são de uma aldeia na Serra da Estrela. Quando lá estou, ponho-me a olhar para aqueles montes, para aquela paisagens lindas e penso que o paraíso deve ser qualquer coisa parecida. Sinto-me lá tão bem, tão óptima, que lá é realmente uma abertura fantástica.
Passar quatro dias, de 20 a 24 de abril, com um grupo de jovens que quis celebrar a Páscoa com a comunidade católica de São Marcos, Cacém, pode parecer uma perda. a única coisa que perdi foram uns momentos de sono, a ocasião de dormir mais um bocadinho. Na realidade esses momentos tornaram-se em momentos de oração e de encontro com Deus. Não trocava isso por nada deste mundo.