Silêncio profundo envolve, como um manto, a terra inteira. Silêncio de morte só entrecortado pelos soluços saudosos da Mulher forte, privada do seu amor: o seu amado Filho Jesus, morto para bem da humanidade
Silêncio profundo envolve, como um manto, a terra inteira. Silêncio de morte só entrecortado pelos soluços saudosos da Mulher forte, privada do seu amor: o seu amado Filho Jesus, morto para bem da humanidadeUm imenso silêncio invade as almas que compreenderam o sinal do maior amor, o amor daquele cujo corpo se ergueu ontem na colina do Gólgota. Não repicam sinos, nem soam instrumentos alegres. O altar está vazio de Cristo, vazio de adornos. É dia de tristeza pela morte do Deus feito homem. É dia de meditação e de expectativa pela sua ressurreição que, mais hora menos hora, vai explodir pelo universo. agora, só a cruz reina, a cruz da morte que, daqui a pouco, se tornará símbolo da vida. Sábado santo, dia da ausência e da saudade. Para a Virgem Mãe, sábado santo é o reino da solidão. Estranho e aparentemente incomprensível, a Palavra calou-se. Já se entrevê porém o resplandecer da cruz.

Às vezes, o silêncio é sinal de preparação para algo de muito sonoro.como o silêncio antes do sinal de partida das corridas. Em breve, haverá melodias e cantos, e a terra inteira encher-se-á de aleluias e hossanas. Não há dúvida, faz bem meditar! Parabéns a todos os que viveram a morte e viverão a ressurreião de Cristo. E a vida sem fim!