O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade defendeu a presença de representantes do sector solidário na Concertação social, ao lado do patronato e dos sindicatos
O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade defendeu a presença de representantes do sector solidário na Concertação social, ao lado do patronato e dos sindicatosEra importante que o sector solidário também tivesse assento do Conselho de Concertação social. De momento ainda não tem, mas nós pugnamos por que venha a ter, porque se tivesse assento provavelmente teríamos alguma parte neste diálogo com a troika, defendeu o padre Lino Maia, em declarações à agência Lusa. a troika é constituída pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia, e está a promover reuniões com vários organismos políticos, sociais e económicos.
Para o padre Lino Maia, falta também clarificar o nível de competências das Instituições de Solidariedade Social, face ao papel que cabe ao Estado, em termos de ajuda social. É importante que o Estado não faça tudo, reconheça as competências das instituições de solidariedade, afirmou. Para este responsável, em termos fiscais, as instituições de solidariedade devem ser equiparadas às autarquias locais.

Com as eleições marcadas para 5 de Junho, a CNIS apresentou aos jornalistas, em conferência de imprensa, um pacote de medidas para o sector solidário para tornar Portugal num país melhor. O documento foi enviado aos partidos políticos com exigências para a próxima legislatura.