«Tudo o que a Igreja tem para oferecer ao mundo nas actuais circunstâncias “pessoais, sociais, eclesiais mesmo” é o que Deus lhe oferece a ela, em Cristo e unicamente ao modo de Cristo»
«Tudo o que a Igreja tem para oferecer ao mundo nas actuais circunstâncias “pessoais, sociais, eclesiais mesmo” é o que Deus lhe oferece a ela, em Cristo e unicamente ao modo de Cristo»Muitos olharão noutra direcção, ou já em direcção nenhuma, por desilusão e cansaço. Por nós e por eles – por nós e para eles – fixamo-nos agora na Paixão do Senhor, abrindo uma semana maior do que as nossas vidas, pois é tempo de Deus e hora de Jesus. Não é privilégio, é graça e encargo, afirmou o bispo do Porto, na Eucaristia solene de domingo de Ramos. Manuel Clemente aconselha o silêncio como conselheiro, para interiorizar o relato evangélico da Paixão, durante estes dias da semana Santa que nos separam da Páscoa da Ressurreição.
Para um cristão, a festa é Deus quem a faz e só pode ser pascal, isto é, acompanhando Cristo na sua passagem para o Pai, levando-nos a todos consigo, se realmente quisermos receber a força renovadora do seu Espírito, afirmou o prelado. Nestes últimos dias da Quaresma, o bispo do Porto aconselha os exercícios de oração, penitência e caridade.

Estamos certamente convencidos da urgência duma “nova evangelização”, que salve as nossas cidades hoje em dia, assinalou o bispo da Invicta. Famílias que acolham a Cristo. Nas actuais circunstâncias da sociedade portuguesa, também Jesus quer “celebrar a Páscoa em nossa casa”. E as concretizações são necessárias e urgentes, assinalou o prelado.