«é preciso gostar das florestas para protegê-las, é preciso acreditar que proteger a floresta é algo certo, moralmente correcto», considera Sálvio Marchini, fundador da Escola da amazónia
«é preciso gostar das florestas para protegê-las, é preciso acreditar que proteger a floresta é algo certo, moralmente correcto», considera Sálvio Marchini, fundador da Escola da amazónia a Escola da amazónia, criada em 2002, tem por grande objectivo sensibilizar e aproximar as pessoas da vida da floresta. a sua missão é conservar as riquezas da amazónia, através da educação e da comunicação. Sílvio Marchini fundou o projecto em 2002. Para o professor, a grande inimiga da floresta é a desinformação. a crise ambiental acaba por ser uma crise de valores morais e de valores éticos, e o ambientalismo acaba por ser um movimento para disseminar valores éticos de um grupo social, de um segmento social para outros, afirma.
a instituição recebe pessoas de fora da região, que têm a oportunidade de constatar quais as consequências reais de determinadas explorações como a plantação de soja na floresta. Está também direccionada para as escolas locais. Sobre o comportamento do homem em relação à natureza destaca: Há uma tendência para focar a nossa atenção para alguns elementos da natureza. Porém, se essa tendência, essa curiosidade, se traduz em amor e cuidado pela natureza ou, em outros casos, em ódio e agressão, depende principalmente das experiências que a pessoa tem ao longo da vida.

Há um longo caminho a percorrer para garantir o futuro sustentável da amazónia. algumas acções, como a criação de áreas protegidas, perseguem esse objectivo. É preciso ter em atenção os factores pessoais, focar-se nas pessoas, no que sabem, pensam e sentem. É preciso gostar das florestas para protegê-las, é preciso acreditar que proteger a floresta é algo certo, moralmente correcto. E quando nós juntarmos todas essas forças de lei, de dinheiro e também essas motivações emocionais, sentimentais, espirituais, estéticas e éticas, vamos ter uma perspectiva bem melhor de um futuro sustentável para a floresta amazónica, considera Silvio Marchini, segundo a agência adital.