Terminou a crise Política que degenerou em guerra entre facções do presidente cessante e do eleito. Mas é preciso acudir a quem sofreu com a violência
Terminou a crise Política que degenerou em guerra entre facções do presidente cessante e do eleito. Mas é preciso acudir a quem sofreu com a violênciaO impasse político na Costa do Marfim parece ter terminado no início desta semana, com a rendição do presidente cessante Laurent Gbagbo, que se recusava a deixar o poder, mas a crise humanitária gerada por um mês de violência permanece bem viva, apontaram esta quinta-feira as agências das Nações Unidas e os seus parceiros. Estes agentes humanitários lançaram um apelo de 160 milhões de dólares (110,6 milhões de euros), para ampliar a ajuda às populações atingidas no interior do país.
O apelo desta quinta-feira amplifica em cinco vezes o valor inicial de 32 milhões de dólares (22,1 milhões de euros), pedidos pelas agências de ajuda humanitária em Janeiro, no início da crise humanitária que resultou da luta que se seguiu à recusa de Laurent Gbagbo em se demitir, depois de ter perdido as eleições presidenciais de Novembro para alassane Ouattara.
Gbagbo rendeu-se finalmente segunda-feira, após mais de quatro meses de turbulência no país. Funcionários da ONU estimam que até um milhão de pessoas foi deslocado pela violência da Costa do Marfim, com alguns no interior do país e outros obrigados a fugirem para os países vizinhos – particularmente a Libéria, que acolhe 135 mil cidadãos da Costa do Marfim.