Prevenir em vez de remediar. Mesmo quando discussões se centram em «embargos de armas» ou «zonas de exclusão aérea» é necessário não esquecer a violência sexual
Prevenir em vez de remediar. Mesmo quando discussões se centram em «embargos de armas» ou «zonas de exclusão aérea» é necessário não esquecer a violência sexualÉ fundamental que a violência relacionada com o conflito sexual seja prevenida antes que aconteça, sublinhou esta quinta-feira uma responsável das Nações Unidas. O problema merece consideração permanente da parte do Conselho de Segurança, que lida com conflitos na Líbia, Costa do Marfim ou República Democrática do Congo.
Mesmo na tirania da urgência’, sem que antes uma prova irrefutável surja, e apesar de não ser óbvio o que o género tem a ver com embargos de armas’ ou zonas de exclusão aérea’, devemos lembrarmo-nos sempre das mulheres, insistiu Margot Wallstrom, representante especial do secretário-geral da ONU para a Violência Sexual em Conflitos.
O nosso esforço para manter a segurança internacional não será global se não incluir também esforços para acabar com a violência sexual antes desta começar, acrescentou, numa reunião no Conselho de Segurança.