a independência e imparcialidade dos agentes humanitários a actuar no afeganistão é posta em causa por forças anti-governo. é cada vez mais difícil assistir vítimas e civis
a independência e imparcialidade dos agentes humanitários a actuar no afeganistão é posta em causa por forças anti-governo. é cada vez mais difícil assistir vítimas e civisadrian Edwards, chefe de missão das Nações Unidas (MaNUa), garante que os trabalhadores estão do lado das vítimas e da população civil. Contudo, a posição assumida pelo órgão não convence os rebeldes, talibã, que os julgam do lado do governo afegão. Dezenas de humanitários têm sido assassinados, raptados ou ameaçados nos últimos anos. Segundo a agência IRIN, os ataques dão-se por motivos políticos, sendo portanto uma forma de passar uma mensagem à comunidade. Grande parte das organizações internacionais não se aventura para o sul, leste e centro do país.

apesar da necessidade de ajuda e da falta de bens essenciais, a maioria dos afegãos, principalmente nas zonas rurais, suspeitam das acções desenvolvidas pelas organizações não governamentais. Têm dificuldades em distinguir os trabalhadores humanitários de outros agentes privados ou militares. a falta de acessos e a forte insegurança leva a que muitas organizações internacionais deixem a assistência humanitária nas zonas perigosas a cargo das agências nacionais e organismos do governo.