Mais de 100 mortos por ano e um número de ataques que triplicou: é cada vez mais complicado fazer chegar a ajuda de emergência em locais instáveis e inseguros
Mais de 100 mortos por ano e um número de ataques que triplicou: é cada vez mais complicado fazer chegar a ajuda de emergência em locais instáveis e insegurosOs ataques contra trabalhadores humanitários triplicaram na última década, subindo para mais de 100 mortos por ano, com a maioria destas mortes a ocorrerem em áreas onde a violência tem aumentado significativamente, como o afeganistão, Paquistão e Somália, de acordo com um estudo da ONU divulgado esta terça-feira.
Hoje, os trabalhadores humanitários estão em alguns dos ambientes mais voláteis e inseguros do mundo, afirmou Valerie amos, subsecretária-geral para assuntos Humanitários das Nações Unidas, cujo gabinete divulgou o estudo independente sobre os riscos que enfrentam os trabalhadores humanitários nas suas missões.
Mesmo que estejam cada vez mais sob ataque, eles encontram formas de continuar a entregar a ajuda de salvamento para as populações carentes, sublinhou amos, que também é a coordenadora de ajuda de Emergência e responsável do Gabinete para a Coordenação dos assuntos Humanitários, que encomendou o estudo.