Porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa diz que o «tal milagre (do FMI) não acontece sem compromissos sérios»
Porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa diz que o «tal milagre (do FMI) não acontece sem compromissos sérios»No dia em que a equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI) entra em Portugal para negociar com o governo a ajuda externa ao país, os bispos portugueses alertam para que não sejam os mais desfavorecidos a pagar a factura. O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) quer que o governo privilegie os mais pobres (idosos com pensões baixas e outros) e os que menos têm e que não recaiam sobre eles mais exigências.
Em tempo de crise e com eleições marcadas para Junho, os bispos consideram que mesmo que haja maioria absoluta, é fundamental o consenso alargado entre os partidos sobre as medidas de austeridade que o FMI vai aplicar no país, adianta Manuel Morujão. aliás a ajuda vem sob essa condição, realçou o sacerdote jesuíta.

Manuel Morujão defende um reforço da ética na política e salienta que sem valores não se chega a lado nenhum. O porta-voz dos bispos portugueses aponta essencialmente para a honestidade , verdade valores imprescindíveis para que, no nosso país não haja nenhum naufrágio, mas chegue a bom porto. E para sair da crise todos somos parte da solução, frisou.