a Tailândia pretende fechar os seus campos de refugiados e repatriar mais de 100 mil pessoas para a Birmânia, um país que continua a ser considerado perigoso. Os campos existem desde a década de 1980
a Tailândia pretende fechar os seus campos de refugiados e repatriar mais de 100 mil pessoas para a Birmânia, um país que continua a ser considerado perigoso. Os campos existem desde a década de 1980 a grande maioria dos refugiados, pertencente à minoria karen, fugiu das perseguições na Birmânia e dos conflitos entre o exército birmanês e rebeldes. Eles vivem na Tailândia há mais de 20 anos e tornaram-se um fardo para nós, afirmou Tawin Pleansri, secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional, citado pela agência Lusa. Nas explicações apresentadas, o responsável apontou para as recentes mudanças políticas, ocorridas no país asiático: O novo governo birmanês entrou em funções. É uma boa mudança. Contudo, o Ocidente não lhes atribui grande credibilidade por considerar que o país continua a ser liderado pelos militares.

Kitty McKinsey, porta-voz da alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados condenou o eventual encerramento dos campos de refugiados.compreendemos que o governo tailandês não queira que os refugiados fiquem aqui para sempre. Mas a solução não é forçar as pessoas a regressar ao seu país, que continua perigoso, considera. O regresso deve ser voluntário, defendeu. Os campos, criados em meados dos anos 1980, situam-se ao longo da fronteira com a Birmânia. Em Janeiro acolhiam cerca de 142. 000 pessoas, segundo fontes não oficiais.