a duas semanas da Páscoa, o Papa referiu-se à Ressurreição, não à de Cristo, mas à de cada um, «a que todos nós aspiramos e que o próprio Cristo nos doou, ressuscitando dos mortos»
a duas semanas da Páscoa, o Papa referiu-se à Ressurreição, não à de Cristo, mas à de cada um, «a que todos nós aspiramos e que o próprio Cristo nos doou, ressuscitando dos mortos»Cristo morreu para vencer esta morte, e a sua ressurreição não é o regresso a uma vida precedente, mas a abertura a nova realidade, uma ‘nova terra’, finalmente ligada ao Céu de Deus, afirmou o Pontífice, antes da recitação do angelus, na Praça de São Pedro. aliás, mesmo entre os cristãos, a fé na ressurreição e na vida eterna é tantas vezes acompanhada de muitas dúvidas e confusões, porque se trata em todo o caso de uma realidade que vai para além dos limites da razão e requer um acto de fé, explicou.
a morte representa como que um muro que nos impede de ver mais além, adiantou. ainda assim, para lá do muro e do que ele esconde ainda assim nós o pensamos, o imaginamos, exprimindo com símbolos o nosso desejo de eternidade, referiu o Santo Padre, citado pela Rádio Vaticano. O Pontífice referiu-se ainda à morte espiritual, isto é, o pecado que ameaça arruinar a existência de qualquer homem. Bento XVI recordou ainda o primeiro aniversário do acidente aéreo que vitimou o presidente polaco Lech Kaczinski, além de outras personalidades que se dirigiam a Katyn, para comemorar um dramático episódio da II Guerra Mundial.