as aparições do anjo e as de Nossa Senhora, em 1916 e 1917, respectivamente, acentuam a centralidade da oração na mensagem de Fátima, defende o reitor do Santuário de Fátima
as aparições do anjo e as de Nossa Senhora, em 1916 e 1917, respectivamente, acentuam a centralidade da oração na mensagem de Fátima, defende o reitor do Santuário de FátimaEstávamos e continuamos a estar num período em que se esvanece a dimensão orante da vida dos cristãos, por se diluir a sua fé em Deus, a sua esperança em Deus e a sua caridade inspirada no amor de Deus. Era necessário advertir o mundo para o perigo iminente de ver eclipsar-se Deus, de substituir a fé transcendente por convicções e seguranças terrenas, de se perder o sentido do permanente e eterno em favor da afirmação do transitório e subjectivo, alerta Virgílio antunes.
O reitor do Santuário aponta para o risco que se vive actualmente: O perigo de reduzir a fé cristã a um conjunto de valores, a religião a um agir em âmbito social, a Igreja a uma sociedade organizada em torno a uma figura marcante da história. Hoje, muitos cristãos esquecem a dimensão orante na sua vida, realça o responsável no editorial de 13 de abril do jornal Voz da Fátima. E explica: Há momentos na vida em que nenhuma segurança humana é suficiente para manter a esperança das pessoas e em que somente uma confiança fundada em Deus tem capacidade para nos aguentar. Num texto sob o tema a oração no núcleo da mensagem de Fátima, o sacerdote evoca a primeira aparição do anjo aos três pastorinhos e sublinha que a melhor síntese de toda a oração de uma vida de fé, de esperança e de amor é a adoração, adianta a Sala de imprensa.