Itália e Tunísia unem esforços para travar o êxodo de jovens do país do norte de África, palco de uma recente crise Política. São pessoas com dificuldades, que «sabem o que é a fome», lembra arcebispo
Itália e Tunísia unem esforços para travar o êxodo de jovens do país do norte de África, palco de uma recente crise Política. São pessoas com dificuldades, que «sabem o que é a fome», lembra arcebispoOs tunisinos têm o direito de esperar por um melhor futuro, sobretudo neste período difícil para o seu país, considera o arcebispo de Tunis. Em entrevista à agência MISNa, Maroun Lahham lembrou: Não se devem afastar migrantes que deveriam ter a possibilidade de procurar emprego. De uma forma geral, e apesar das dificuldades que decorrem da crise económica mundial, a Europa tem a obrigação moral de os acolher. Tratam-se pessoas que sofrem e sabem o que é ter fome. a Tunísia vive uma situação excepcional, recordou.
Itália e Tunísia acordaram facilitar os procedimentos de repatriamento e a concessão de vistos provisórios aos migrantes, mas também de travar o êxodo da Tunísia. a recente crise política travou a economia e o turismo, sector mais importante do país. Mais de um terço das empresas do ramo encerraram. O desemprego atingia os 20 por cento antes do período de revolta popular; nos últimos três meses milhares de jovens perderam o seu trabalho, que não vêm outra solução a não ser sair emigrar.