«O mundo político não deve esquecer o sofrimento dos cristãos perseguidos no Médio Oriente e no mundo». O alerta é lançado pelo cardeal austrí­aco Christoph Schí¶nborn, presidente da Conferência dos Bispos católicos de íustria
«O mundo político não deve esquecer o sofrimento dos cristãos perseguidos no Médio Oriente e no mundo». O alerta é lançado pelo cardeal austrí­aco Christoph Schí¶nborn, presidente da Conferência dos Bispos católicos de íustriaNo final de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros austríaco, em Viena, o cardeal Christoph Schonborn lembrou: Não obstante alguns progressos, a situação dos cristãos nos países islâmicos é ainda desfavorável do ponto de vista cultural, religioso e jurídico. Christoph Schonborn referiu-se concretamente à situação dos cristãos do Iraque, mas também aos atentados no Egipto, que demonstram que a liberdade religiosa é muitas vezes violada.

O cardeal austríaco louvou o empenho do governo do seu país, que se esforça positivamente em prol dos cristãos. No encontro, que se realiza pela segunda vez, participaram também o presidente do Conselho Ecuménico das Igrejas austríacas e os representantes de todas as Igrejas cristãs reconhecidas: Igreja Siro-ortodoxa, Igreja anglicana/episcopal, Igreja Evangélica Reformada, Igreja Luterana, o bispo da Igreja vetero-católica e o metropolita da Igreja greco-ortodoxa.

Recentemente a revista Sunday Express, publicou um artigo onde se afirma que, pelo menos, 200 milhões de cristãos em 60 países do mundo vivem em risco de perseguição. além dos já citados Iraque e Egipto, em países como Sudão, Paquistão, Turquemenistão, Uzbequistão, Tajiquistão, Coreia do Norte, China, Etiópia, Nigéria e Uganda, os cristãos são perseguidos. Em muitos outros contextos, milhares de pessoas vêem os seus direitos violados e são impedidas, totalmente ou em parte, de praticar a sua religião com liberdade.