é o que representa uma proposta de lei do governo militar do Egipto, segundo a amnistia Internacional. O país deve preocupar-se em investigar violações dos direitos humanos, defende
é o que representa uma proposta de lei do governo militar do Egipto, segundo a amnistia Internacional. O país deve preocupar-se em investigar violações dos direitos humanos, defendeas autoridades do Egipto devem abandonar o projecto de lei que pretende ilegalizar greves e manifestações. Este é o apelo lançado, ontem, 31 de Março, pela amnistia Internacional (aI). Toda a medida que visa restringir a liberdade de reunião e o direito à greve no Egipto representa um preocupante retrocesso e um insulto a todos os que arriscaram (e perderam) a vida para exigir mudanças nos últimos dois meses, afirma a organização de defesa dos direitos humanos. No período de transição, que o país do norte de África atravessa actualmente, é essencial que as autoridades garantam os direitos mais fundamentais, reitera a aI.
Para hoje, 1 de abril, estavam previstos protestos populares contra a legislação em estudo. Reunidos na já simbólica praça Tahir, o objectivo dos militantes é apelar o governo militar provisório a abandonar a proposta e avançar com reformas ao nível dos direitos humanos. Segundo a aI, as autoridades do país devem preocupar-se em investigar violações dos direitos humanos, libertar prisioneiros políticos, e garantir que os manifestantes não sejam mais julgados por tribunais militares. Inúmeras pessoas que protestaram pacificamente foram torturadas e julgadas por tribunais militares.