« a caridade é assim como que um caminho que Deus coloca no nosso coração. Uma estrada a percorrer que o Senhor nos abre na sua misericórdia, e que somos chamados a tornar visí­vel na nossa vida»
« a caridade é assim como que um caminho que Deus coloca no nosso coração. Uma estrada a percorrer que o Senhor nos abre na sua misericórdia, e que somos chamados a tornar visí­vel na nossa vida»Na primeira das catequeses quaresmais da diocese do Porto, o bispo auxiliar antónio Taipa abordou a caridade enquanto primeiro dom do Espírito Santo. Defende o prelado que não é fácil falar da caridade, o nome do amor especificamente cristão.
Em primeiro lugar porque se vai esvaziando do seu autêntico conteúdo, na nossa imprensa e no uso que dela se vai fazendo e generalizando, diz antónio Taipa. Depois, e isto será a razão primeira, em razão da sua natureza, da caridade.

a caridade defende o bispo auxiliar do Porto é uma realidade divina. Uma propriedade de Deus e que O define na sua relação com os homens. É o amor de Deus aos homens que leva a que cada um tenha como missão amar o outro, o que sofre, o infeliz seja quem for. amigo ou desconhecido.

a singularidade e a originalidade cristã está em amar. a caridade depende do Deus de amor; a fonte é sempre Deus e o seu Filho Jesus Cristo. apanha o homem na sua totalidade, corpo e alma, fé e obras, vida interior e vida exterior. É a marca da vida de fé em acção, realça o bispo citando o padre Carreira das Neves.

O cristão faz-se presente na vida, na história, no mundo para de acordo com a novidade de cada situação, no tempo próprio e de maneira adequada, usar de caridade para com o próximo. De acordo com a natureza da situação e das dificuldades pressentidas. Sabe estar junto de cada um, respeitando-o na singularidade da sua pessoa, e da sua situação, conclui o prelado.