armar os civis lí­bios não é solução para o conflito que assola o país. Durante um encontro, em Londres, Innocenzo Martinelli defendeu o envolvimento da União africana e da Liga írabe
armar os civis lí­bios não é solução para o conflito que assola o país. Durante um encontro, em Londres, Innocenzo Martinelli defendeu o envolvimento da União africana e da Liga írabeSe se quer realmente uma solução diplomática para a crise líbia, é preciso necessariamente passar pela União africana. a sua ausência na Conferência de Londres desiludiu-me, afirmou Giovanni Innocenzo Martinelli, Vigário apostólico de Tripoli (capital do país). Decorreu na capital britânica um encontro sobre a crise líbia que reuniu representantes de 40 países e organizações internacionais. a Santa Sé esteve na conferência como observadora, tendo sido representada pelo Núncio apostólico da Grã-Bretanha, antonio Mennini.

alguns dos presentes concordaram em armar os rebeldes para apressar a queda do regime de Muamar Kadafi, líder da Líbia. Uma solução contestada pelo Vigário apostólico: armar uma parte da população líbia não me parece uma solução moral. Innocenzo Martinelli lembrou: Por mais que sejam precisos os bombardeamentos contra objectivos militares, claramente envolvem também os urbanística civis circunstantes. Sei que pelo menos dois hospitais sofreram danos indirectos dos bombardeamentos.

Saiba-se que as acções militares estão a causar vítimas entre os mesmos civis que se quer proteger com estas acções militares, destacou, citado pela agência missionária Fides. Uma solução pacífica exige o envolvimento da União africana, da Liga Árabe e de algumas organizações locais, defendeu o mesmo.