«Quando chegamos, não havia ninguém no molhe para nos receber… Quando partimos, algumas pessoas vieram-se despedir de nós e esse gesto já fez com que a nossa presença valesse a pena»
«Quando chegamos, não havia ninguém no molhe para nos receber… Quando partimos, algumas pessoas vieram-se despedir de nós e esse gesto já fez com que a nossa presença valesse a pena»Enviados em missão na Colômbia, Rui Silva e Viviana Barbosa despediram-se de Puerto Ospina e encontram-se em Bogotá, capital do país. Das peripécias da missão, podem ler no blogue Moo Buinaima, uma expressão indígena, dos Uitoto, que significa Deus Pai. Nesta zona da Colômbia permaneceram dois meses e meio.
O casal ficou agora a conhecer a sua destinação: a realidade amazónica do Peru. ali começarão uma novo trabalho e missão numa comunidade constituída com o padre Moonjung Kim (recém-ordenado). Trata-se de uma equipa jovem, intercultural (conta com elementos de nacionalidade portuguesa e coreana) sendo mista (com Leigos e religioso) e sendo um padre e um casal.

Soplin Vargas (não aparece nos mapas) é o nome da comunidade que nos irá receber, escreve o casal num e-mail enviado. Nos últimos oito anos, os fiéis têm sido acompanhados pelos missionários e missionárias da Consolata a trabalhar na Colômbia. Entre elas estão a irmã Graça amado (que neste momento trabalha em Bogotá) e a irmã Graça Lameiro.
a nossa missão é ser presença católica permanente na comunidade Soplin Vargas; acompanhar as veredas (comunidades) que pertencem ao distrito juntamente com a equipa da Pastoral de Fronteiras – Peru, Colômbia e Equador (onde também está a Graça Lameiro), explica o casal de Leigos Missionários da Consolata. Rui Silva e Viviana Barbosa vão integrar o plano pastoral do vicariato de San Jose del amazonas, no Peru.

aproximando-se a data da nossa partida, pedimos as vossas orações para que esta abertura de uma nova missão seja frutuosa, principalmente para as comunidades que nos irão acolher, expressam os portugueses. Na paróquia onde irão trabalhar, deverá, no futuro, ser construída uma capela, uma maloca e uma casa para os missionários.

Nesta primeira fase, o apoio da comunidade de Puerto Leguizamo (Colômbia) e da comunidade de Soplin será essencial. Nesta última comunidade algumas pessoas já construíram a sua casa a pensar num quartinho para os missionários, escrevem. O que demonstra o verdadeiro acolhimento, concluem.