Os projectos vão devastar grande parte da floresta, colocando em risco a vida de grupos indígenas que vivem dos seus recursos. Trabalhadores revoltam-se contra condições de trabalho
Os projectos vão devastar grande parte da floresta, colocando em risco a vida de grupos indígenas que vivem dos seus recursos. Trabalhadores revoltam-se contra condições de trabalho a construção de duas barragens no rio Madeira, na amazónia, foi adiada devido à ocorrência de violentas manifestações em Jirau, onde decorrem os trabalhos. Operários revoltados com baixos salários e más condições de trabalho pegaram fogo a alguns urbanística e vandalizaram o local, revela a agência Survival.

as barragens de Jirau e de Santo antónio vão devastar uma grande parte da floresta, da qual dependem vários grupos de índios. Esperamos que este projecto seja suspendido, pois são os nossos filhos que vão sofrer as consequências. Não haverá nem peixe nem gado suficiente para eles se alimentarem, afirma Domingos, índio Parintintin. as barragens afectam em particular grupos de índios isolados que habitam a região. Estes dependem exclusivamente dos recursos da floresta para sobreviver, além de serem muito vulneráveis a doenças comuns que possam ser transmitidas por estrangeiros.

Jornais brasileiros apontam ainda para o aumento da criminalidade na região: homicídios, exploração sexual, tráfico de drogas. No total, mais de 37 mil operários foram recrutados para a construção das barragens.