apesar dos progressos verificados, alguns países decretaram a sentença capital em infracções de menor gravidade. a China executou milhares de prisioneiros mas mantém segredo, revela a amnistia Internacional
apesar dos progressos verificados, alguns países decretaram a sentença capital em infracções de menor gravidade. a China executou milhares de prisioneiros mas mantém segredo, revela a amnistia InternacionalOs países que continuam a recorrer à pena de morte estão cada vez mais isolados depois de dez anos de progressão a caminho da abolição. Uma declaração da amnistia Internacional (aI) que consta num relatório, divulgado hoje, 28 de Março. Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, um total de 31 estados aboliram a pena capital, no último decénio.
a organização contabilizou 527 execuções em 2010, o que representa uma redução em relação a 2009, com um total de 714 mortes. Grande parte ocorre na Ásia e no Médio Oriente. a arábia Saudita, a China, os Estados Unidos da américa, o Irão e o Iémen continuam a integrar a lista de países com mais execuções, com desrespeito pelo direito internacional em alguns casos. a China, que mantém segredo sobre a aplicação da sentença, terá executado milhares de prisioneiros só no ano passado, revela a aI.
Vários países decretaram a sentença capital em casos de violação da lei sobre estupefacientes, crimes económicos, relações sexuais entre adultos e blasfémia; uma violação do direito internacional que proíbe o recurso à pena de morte, com excepção dos crimes mais graves. No Médio Oriente, foram condenadas à morte pessoas que tinham menos de 18 anos no momento em que cometerem o crime.