a ilha italiana conta com cinco mil migrantes do norte de África. O centro de acolhimento está sobrelotado. Muitos recorrem a sacos de plástico para se protegerem do frio durante noite
a ilha italiana conta com cinco mil migrantes do norte de África. O centro de acolhimento está sobrelotado. Muitos recorrem a sacos de plástico para se protegerem do frio durante noite a situação escapou completamente ao controlo das instituições, admite Paola La Rosa, uma habitante da ilha italiana de Lampedusa. Ou, talvez as instituições não se tenham realmente encarregado do problema, adiantou a mulher, que presta assistência a alguns dos milhares de refugiados norte-africanos recém-chegados, à agência MISNa

Vigora a auto-organização entre os migrantes que decidem quem está autorizado a abandonar o local. Segundo a mesma, o número de pessoas que abandonam a ilha é em media equivalente às que vão chegando. Uma gigantesca cisterna de água foi instalada no porto de Lampedusa; são também distribuídas três refeições diárias. O centro de acolhimento está sobrelotado. Muitos migrantes têm de recorrer a sacos de plástico para se protegerem do frio, à noite; durante o dia, deambulam sem saber o que fazer.

a ilha, onde vivem cinco mil habitantes, conta agora com outros tantos imigrantes cujo futuro é ainda incerto. Roberto Maroni, ministro do Interior italiano, declarou na semana passada que os migrantes de Lampedusa seriam instalados em sítios cedidos pelo ministério da Defesa.