Álvaro Pacheco trabalha na Coreia do Sul, mas vai permanecer em Portugal durante um ano. Uma pausa no trabalho que desenvolve naquele país asiático, para poder retomar o contacto com as suas origens e com a realidade portuguesa
Álvaro Pacheco trabalha na Coreia do Sul, mas vai permanecer em Portugal durante um ano. Uma pausa no trabalho que desenvolve naquele país asiático, para poder retomar o contacto com as suas origens e com a realidade portuguesaDepois de treze anos de um intenso trabalho na Coreia do Sul, enquanto responsável pela revista dos missionários da Consolata no país asiático, chegou a hora de fazer um intervalo. Pedi uma pausa para recarregar energias e mudar de actividade, explica o sacerdote. Quando voltar para lá, irei trabalhar com imigrantes ilegais, uma das nossas actividades, porque eles são os pobres mais pobres da Coreia. Um trabalho que lhe permitirá ter novas experiências e conhecer novas pessoas. Também para o público [da revista] é bom que haja uma mudança de perspectivas, de pensamento, considera.

animar missionariamente os grupos da Consolata e as comunidades sobre a missão do Instituto e da Igreja na Ásia é outro objectivo da sua presença no país. Em Portugal associam os missionários à África e américa Latina mas ninguém conhece a Ásia; sabe-se muito pouco, observa. Quando venho cá é sempre de férias: três meses no verão. E, não há actividades, os grupos não se reúnem e portanto nunca tive oportunidade de estar com os nossos leigos, com os nossos jovens.

além destes dois grandes objectivos, o missionário pretende ainda dar a conhecer a realidade portuguesa a dois grupos coreanos, que irão passar por Portugal; ainda, estar com a sua família e ajudar o pároco da sua paróquia nas celebrações e eucaristia. Estar em Portugal durante um ano é uma oportunidade para reatar a amizade e aproximar as pessoas a si e ao Instituto.