« a fidelidade é um desafio constitutivo da vocação da Igreja. a Igreja ou procura ser fiel a Jesus Cristo ou nega-se a si mesma»
« a fidelidade é um desafio constitutivo da vocação da Igreja. a Igreja ou procura ser fiel a Jesus Cristo ou nega-se a si mesma»O cardeal patriarca de Lisboa defendeu que a fé é o alicerce da fidelidade. Sem uma fé viva, nem sequer há o desejo de chegar à fidelidade. Na catequese do terceiro domingo da Quaresma, José Policarpo defendeu ainda que a nossa fé só é digna de Deus e de Jesus Cristo, se se exprimir na fidelidade. E esta supõe um aprofundamento contínuo e a vida vivida como resposta à Palavra de Deus.
a fé cristã não é uma qualquer fé religiosa, sublinhou o patriarca. Ela responde à Palavra de Deus no contexto da revelação de Deus na história de salvação, sobretudo ao cultivar a fé como uma adesão pessoal a Jesus Cristo. a fé de cada cristão é participação nessa comunhão, em Igreja. Cada cristão deve fazer continuamente o discernimento para saber se a sua fé pessoal é a resposta que Deus espera e que é digna de Jesus Cristo. a fé pessoal, mesmo na variedade dos carismas, tem de ser a fé da Igreja, salientou ainda.
São os testemunhos que ajudam os fiéis a manterem a sua fé sempre fiel à Igreja. a fé e a fidelidade são dons de Deus, que nos são dados na Igreja e através da Igreja. Verdadeiramente, só em Igreja, ajudados por tantas testemunhas, permaneceremos fiéis até ao Dia do Senhor, concluiu o cardeal.