Estudo revela que os sem-abrigo em Portugal são quase todos homens e a maioria tem entre 30 e 49 anos e o sexto ano de escolaridade. é o resultado de um questionário realizado no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas Sem-abrigo
Estudo revela que os sem-abrigo em Portugal são quase todos homens e a maioria tem entre 30 e 49 anos e o sexto ano de escolaridade. é o resultado de um questionário realizado no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas Sem-abrigoO questionário foi levado a cabo no final de 2009 e permitiu a criação de uma base de dados dos sem-abrigo em Portugal. Foram identificadas 2. 133 pessoas sem tecto e sem casa, que dormem na rua, em carros, em casas abandonadas ou que pernoitam em Centros de acolhimento Temporário, segundo revelou à agência Lusa fonte oficial do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. Trata-se de uma população maioritariamente masculina (84 por cento), que tem entre 30 e 49 anos (60 por cento) e com o sexto ano de escolaridade (54 por cento).

a ruptura familiar é a razão indicada por 33,1 por cento dos sem-abrigo, para justificar a situação em que se encontram, seguindo-se o desemprego (22,3 por cento) e as causas pessoais (20,8 por cento). Entre os problemas associados à condição de sem-abrigo e a principal necessidade de apoio estão o consumo de substâncias psicoactivas (drogas 31,3 por cento e álcool 19 por cento), as doenças mentais (11,4 por cento), as doenças físicas (11,3 por cento) e a falta de ocupação (16,9 por cento).

Embora anunciada em Março de 2009 a criação da base de dados dos sem-abrigo, pelo governo, no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas Sem-abrigo, só agora foram conhecidos os dados recolhidos.organizada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, em conjunto com outras entidades públicas e privadas, a estratégia visa permitir a coordenação dos recursos existentes e apostar em três áreas específicas: prevenção, intervenção e acompanhamento. O Instituto Nacional de Estatística inclui pela primeira vez no CENSOS deste ano as pessoas sem-abrigo.