Papa visitou as Fossas ardeatinas, em Roma, local onde em 1944 foi levado a cabo um massacre pelas forças nazis. Morreram 335 civis e militares italianos
Papa visitou as Fossas ardeatinas, em Roma, local onde em 1944 foi levado a cabo um massacre pelas forças nazis. Morreram 335 civis e militares italianosaquilo que aconteceu a 24 de Março de 1944 é uma ofensa gravíssima a Deus, porque é a violência deliberada do homem sobre o homem, é o efeito mais execrável da guerra, de qualquer guerra, porque Deus é vida, paz e comunhão, afirmou o Pontífice. Numa visita para rezar e reavivar a memória, Bento XVI condenou o massacre em que 335 civis e militares italianos, vários deles judeus, foram fuzilados pelas forças alemãs em represália pelo atentado que matou 33 soldados germânicos.
Entre os mortos estava o pai do, hoje, cardeal andrea Cordero Lanza di Montezemolo. Perdeu o pai aos 18 anos. algo que para si não se tratou de uma ferida, mas de uma amputação. Para o purpurado, esta visita foi um momento comovente. O cardeal destacou a simplicidade e humildade do Papa alemão diante de certas páginas da história.

O Papa percorreu os espaços onde se deu o massacre e rezou em silêncio, lembrando os que ali morreram. É preciso acreditar no Deus do amor e da vida, rejeitando qualquer outra falsa imagem divina, que atraiçoa o seu santo Nome e trai, como consequência, o homem feito à sua imagem, sublinhou Bento XVI. O Santo Padre leu ainda uma inscrição encontrada na parede das celas: Creio em Deus e na Itália, lembrando que garante o primado da fé, da qual se tira a confiança e a esperança para a Itália e o seu futuro. O local tinha sido visitado pelos Papas Paulo VI, em 1965, e João Paulo II, em 1982.