João Batista Libanio, jesuíta, escritor e teólogo brasileiro, fala sobre a função da escola enquanto instituição da sociedade. Existe para «fomentar relações» entre os jovens e com o que os rodeia
João Batista Libanio, jesuíta, escritor e teólogo brasileiro, fala sobre a função da escola enquanto instituição da sociedade. Existe para «fomentar relações» entre os jovens e com o que os rodeia a escola persegue o objectivo de educar as crianças, independentemente do tempo e geografia. Despertar a auto consciência, desenvolver a inteligência, trabalhar a afectividade e a capacidade de estabelecer um relacionamento com outrem são as quatro premissas desta instituição da sociedade. Somos as nossas relações. a escola existe para fomentar relações sadias dos jovens entre si, com adultos, com a natureza e com a transcendência, afirma o teólogo brasileiro, num artigo de opinião divulgado pela agência adital.

a auto-consciência implica a presença a si mesmo provocada pela interferência de outro, afirma. O professor não se impõe ao aluno; pelo contrário, acorda-lhe as potencialidades e incentiva-o a superar-se a cada momento. a inteligência desenvolve-se com o aumento do número de conhecimentos e a capacidade de os usar. a afectividade educa-se no confronto com os gostos e desejos. Mas, não pode seguir apenas o próprio gosto, senão torna-se animal indómito, alerta. Fazemos o que se nos impõe pelo valor.