a revolução do mundo árabe, em particular, os últimos acontecimentos na Líbia, colocaram a Costa do Marfim em segundo plano, apesar de estar à beira da guerra civil

a revolução do mundo árabe, em particular, os últimos acontecimentos na Líbia, colocaram a Costa do Marfim em segundo plano, apesar de estar à beira da guerra civil

a Costa do Marfim está caminhando para a guerra civil, afirmam fontes da Igreja local, que por motivos de segurança preferem manter o anonimato. Os combates em abidjan, a capital económica e administrativa do país, estão na ordem do dia. Áreas inteiras da cidade são vestidas pela violência, especialmente em abobo e Yopougon, onde os civis ou conseguiram escapar ou ficaram presos em casa, relatam à agência missionária Fides. Em abobo, o convento das Irmãs Clarissas ficou danificado, sendo que nenhuma das religiosas ficou ferida.
Segundo a imprensa local, o partido do presidente derrotado, Laurent Gbagbo, apelou os jovens do país a aderirem em massa às forças armadas. as milícias das Forças Novas, ex-rebeldes apoiantes do presidente eleito, alassane Ouattara, passaram a estar activas na zona oeste do país. Mantêm a sua ofensiva em abidjan. Milhares de cidadãos abandonam a cidade para encontrar refúgio na província ou países vizinhos.
a Nigéria criticou a atitude contraditória e de indiferençada comunidade internacional. Concentra-se na Líbia, colocando para trás a Costa do Marfim, que está perante uma verdadeira guerra civil. Também o núncio apostólico, ambroise Maddtha, já lamentou a ausência de soluções para a crise política que se instaurou no país.