a agência Internacional de Energia atómica está preocupada perante a falta de informações sobre o complexo nuclear de Fukushima. alimentação sofre restrições por causa da radioactividade
a agência Internacional de Energia atómica está preocupada perante a falta de informações sobre o complexo nuclear de Fukushima. alimentação sofre restrições por causa da radioactividadeContinuamos a ver radiação saindo da usina e a pergunta é de onde, exactamente, ela está vindo?, afirmou James Lyons, alto funcionário da organização. Não recebemos há algum tempo informações validadas relacionadas com a integridade de contenção da unidade 1. Logo, estamos preocupados porque não temos conhecimento de seu status exacto, explica Graham andrew, outro alto funcionário, citado pela agência Reuters.

Várias equipas de técnicos trabalham arduamente para arrefecer os reactores do complexo. as populações estabelecidas, num raio de 20 quilómetros, em volta da central, tiveram de abandonar a região por motivos de segurança. Trata-se da pior crise nuclear mundial dos últimos 25 anos. Foi provocada por um terramoto e consequente tsunami que deixou mais de 20 mil mortos e desaparecidos.

O sector alimentar sofre restrições devido aos altos níveis de radioactividade e consequente contaminação dos alimentos. O primeiro-ministro japonês proibiu a comercialização do leite e legumes provenientes das zonas de Fukushima e Ibaraki. apelou a população a não consumir alimentos como espinafres, couves, brócolos, nos quais foi detectada uma radioactividade anormal. Na capital, Tokio, as mães foram aconselhadas a não usar água da torneira na confecção das refeições dos bebés, revela o jornal Le Monde.