Núncio apostólico, ambroise Maddtha, lamenta a ausência de soluções para a crise Política, que se instaurou na Costa do Marfim. Civis continuam a fugir de abidjan, alguns deles sem destino
Núncio apostólico, ambroise Maddtha, lamenta a ausência de soluções para a crise Política, que se instaurou na Costa do Marfim. Civis continuam a fugir de abidjan, alguns deles sem destino a relativa calma dos últimos dias não deixa de assustar os habitantes de abobo, na capital económica, abidjan, que continuam a desertar. Os poucos que permanecem no bairro, palco de um terrível bombardeamento, fecham-se em casa; a grande maioria partiu sem destino, tal é o medo. Os civis deslocam-se para a zona oeste do país ou para a Libéria, onde o aCNUR, agência das Nações Unidas para os Refugiados, já recenseou 90 mil marfinenses.
Mas, há muitas vítimas inocentes: feridos a necessitar de tratamento, pessoas com fome, garante a irmã Rosaria, da Sagrada Família de Loreto, que se encontra no local. Esta luta absurda prolonga-se, há demasiado tempo. as pessoas só querem viver em paz, afirma a religiosa, contactada pela agência Misna. O núncio apostólico, ambroise Maddtha, lamenta a ausência de soluções par a crise política que se instaurou no país. Infelizmente, os recentes acontecimentos na Líbia e no Egipto fizeram passar a Costa do Marfim para segundo plano. Reitera a necessidade dos dois protagonistas da crise, o presidente derrotado e o presidente reconhecido pela comunidade internacional, se encontrarem e avançarem para um diálogo directo e sincero.