O presidente derrotado apela os jovens a armarem-se. Civis fogem para a província com receio da violência; na zona oeste do país surgem notícias de confrontos
O presidente derrotado apela os jovens a armarem-se. Civis fogem para a província com receio da violência; na zona oeste do país surgem notícias de confrontosJovens armados vigiam as ruas de abidjan, uma das maiores cidades da Costa do Marfim. Vasculham os veículos que encontram pelo caminho para verificar se não escondem armas dentro deles. Há um êxodo massivo para fora da cidade, provocado pelo medo da violência. Civis abandonam as suas casas para se refugiarem na província.
Entre os que se deslocam, os estrangeiros – do Gana, Libéria – estão em maior número. Receiam tornar-se alvos da violência que persiste entre os dois campos políticos: Laurent Gbagbo, presidente derrotado, e alassane Ouattara, presidente reconhecido pela comunidade internacional. O campo Gbagbo apela os jovens a armarem-se, alimentando a revolta da oposição, revela aagência MISNa.
a missão das Nações Unidas no local, a ONUCI, é alvo de fortes criticas da parte da comunidade internacional por não ser capaz de conter a violência no país. Contam-se desde Novembro passado perto de 440 vítimas; o bombardeamento do mercado de abobo, na sexta-feira, resultou em 25 mortos. Segundo a mesma fonte, surgem notícias de confrontos na zona oeste do país. Ex-rebeldes voltam a armar-se, o que é encarado como um mau sinal.