«Para bem escutarmos a Palavra do Senhor, temos de ter uma consciência clara dos modos como Deus fala hoje ao seu Povo e a cada um de nós», defendeu o cardeal patriarca de Lisboa na segunda catequese quaresmal
«Para bem escutarmos a Palavra do Senhor, temos de ter uma consciência clara dos modos como Deus fala hoje ao seu Povo e a cada um de nós», defendeu o cardeal patriarca de Lisboa na segunda catequese quaresmalJosé Policarpo defendeu que escutar, hoje, a Palavra de Deus é aceitar entrar no diálogo para que Ele nos convida e atrai e, portanto, mergulhar na experiência da comunhão que se exprime, em Igreja, na relação com Jesus Cristo. Para entrar neste diálogo, não bastam as forças humanas, só o Senhor pode pôr nos nossos lábios e no nosso coração as palavras que havemos de responder à Palavra do Senhor.
a escuta e a resposta à Palavra de Deus é feita pelo facto de sermos movidos pelo Espírito Santo e acontece no dinamismo trinitário de comunhão das pessoas divinas. a Igreja é o verdadeiro interlocutor de Deus, salientou o cardeal. Deus fala e revela-se ao seu povo é dele que espera uma resposta, é a Igreja que é enviada a anunciar a Palavra, participando da própria missão do seu Senhor.
José Policarpo considera que a renovação da evangelização tem o seu destino ligado ao modo como toda a Igreja e cada cristão escutam, hoje, a Palavra do Senhor. aos fiéis assinalou que a Evangelização é sempre o anúncio sincero e experimentado deste infinito amor de Deus. a Nova Evangelização precisa do ardor e da comoção de quem se sentiu tocado por essa Palavra que Deus nos diz hoje, sempre, em cada dia da nossa vida.