aumento dos salários é irrisório e insuficiente para fazer frente ao aumento do custo de vida considera central sindical da Bolívia. Entidade exige um aumento de 30 por cento enquanto o governo apenas prevê subida de 10 por cento
aumento dos salários é irrisório e insuficiente para fazer frente ao aumento do custo de vida considera central sindical da Bolívia. Entidade exige um aumento de 30 por cento enquanto o governo apenas prevê subida de 10 por centoO governo boliviano recusa aumentar o salário dos trabalhadores do país. a decisão do governo foi confirmada numa reunião entre dirigentes da COB e três ministros. a decisão é condenada pela Central Operária da Bolívia (COB), sendo que a entidade já convocou uma greve nacional e manifestações para este início de semana. a 9 de Março, Evo Morales promulgou uma resolução que determinava um aumento de 10 por cento dos salários dos militares, polícias, profissionais do ramo da saúde e da educação. a medida estipulava ainda o aumento do salário mínimo de 670 para 815 bolivianos (moeda local), adianta a agência aNSa. O facto de o decreto ter sido promulgado quando ainda estavam em curso negociações aumentou o descontentamento. a central sindical considera os valores irrisórios e insuficientes em relação ao aumento do custo de vida. Exige um aumento mínimo de 30 por cento, um salário básico de 8. 300 bolivianos e a adopção de medidas para promover emprego. Cerca de 70 por cento da população em idade de trabalhar não tem um salário fixo.
Depois do encontro, Félix Rojas, ministro do Trabalho, anunciou que, diante dessa condição imposta pelo secretário-executivo da COB, Pedro Montes, não há possibilidade para o diálogo. O decreto não será anulado, garantiu. alertou ainda que aumentos irracionais levariam a repetir a experiência da Unidade Democrática Popular, em 1982, quando fomos campeões mundiais da inflação.