O reitor do Santuário recorda a acção e o testemunho de fé de João Paulo II, lembrando que a caracterí­stica que mais se evidenciou na sua personalidade foi a «estrutura espiritual»
O reitor do Santuário recorda a acção e o testemunho de fé de João Paulo II, lembrando que a caracterí­stica que mais se evidenciou na sua personalidade foi a «estrutura espiritual»ao ler as suas biografias ou os testemunhos resultantes do processo de beatificação, descobrimos um homem acima de tudo marcado pela profundidade da espiritualidade cristã, alicerçada numa fé inabalável e numa contínua atitude orante, escreve Virgílio antunes, no editorial da Voz da Fátima, jornal oficial do Santuário.
No texto Magnificat por João Paulo II, o sacerdote realça que nunca um Papa tinha sido tão conhecido e tão amado. a sua devoção a Nossa Senhora ficou como uma das marcas mais profundas da sua maneira de ser cristão, à maneira de Maria, a quem se entregou na totalidade de si mesmo, expressa no lema “totus tuus” (todo teu), ó Maria.
Também a Mensagem de Fátima adquiriu uma dimensão eclesial e universal, que passava pela pessoa do Papa, o bispo vestido de branco. E a publicação da terceira parte do Segredo de Fátima – realça o responsável do Santuário – ajudou a compreender muito do que se passou na Igreja ao longo do séc. XX. ao mesmo tempo garantiu, mais uma vez, a conexão entre a profecia e os desígnios de Deus para o nosso tempo.

Para Virgílio antunes a Igreja e o mundo têm muitas razões para a agradecer a Deus o dom de João Paulo II, um homem fiel à sua fé e totalmente dedicado à humanidade. Fátima, por seu lado, tem muitas razões para cantar o Magnificat de gratidão por Nossa Senhora o ter acolhido como filho predilecto e no-lo ter dado como irmão, conclui o reitor.