apesar do medo e do sentimento de impotência da população perante a tragédia, a disponibilidade dos jovens para ajudar os mais necessitados é um sinal de esperança
apesar do medo e do sentimento de impotência da população perante a tragédia, a disponibilidade dos jovens para ajudar os mais necessitados é um sinal de esperançaO sentimento dominante é o medo. a maior preocupação é a usina nuclear em Fukushima. É um fantasma que regressa na história do Japão, uma hipoteca sobre o futuro, constata Diasuke Narui. Mas é preciso dizer que as pessoas não se entregam ao pânico, mas reagem com equilíbrio e dignidade. Deve-se notar o entusiasmo e a solidariedade de centenas de jovens que pretendem ir, como voluntários, para ajudar as pessoas deslocadas nas áreas afectadas, afirmou o director da Caritas no Japão, à agência Fides.

Foram retiradas as pessoas localizadas até um raio de 20 quilómetros da central nuclear. Os outros habitantes aguardam. a falta de alimentos e combustível já se faz sentir nas zonas mais afectadas. as pessoas ficam impedidas de se movimentarem. Há um sentimento de impotência perante a tragédia.

Diasuke Narui participa hoje numa reunião de emergência com o bispo local e com outros bispos do Japão. a reunião que decorre em Sendai vai focar-se em dois pontos importantes: como ajudar as vítimas e como agir como Igreja católica, perante a tragédia. Estamos a receber continuamente, de todas as dioceses, a disponibilidade dos jovens para irem como voluntários para as áreas mais afectadas pelo desastre, para levar ajuda. Este é um sinal importante que nos dá esperança para o futuro.