Reunidos em Fátima, os missionários da Consolata a trabalhar em Portugal passam a manhã de segunda-feira, 14 de Março, em retiro. Gastam a parte da tarde a preparar o próximo Capítulo geral, que terá lugar em Maio e Junho próximos em Roma
Reunidos em Fátima, os missionários da Consolata a trabalhar em Portugal passam a manhã de segunda-feira, 14 de Março, em retiro. Gastam a parte da tarde a preparar o próximo Capítulo geral, que terá lugar em Maio e Junho próximos em RomaO superior provincial dos Verbitas, José antunes da Silva, orientou a reflexão dos missionários da Consolata, propondo-lhes o tema do voluntariado à luz da espiritualidade da consolação, carisma da Consolata. a partir do episódio do encontro de Jesus com o paralítico na piscina de Siloé, o orador apresentou um retrato do mundo actual em que muitos não têm ninguém que os socorra e ajude. São demais as pessoas que, na nossa sociedade, vivem sozinhos, sem amigos, abandonados. É consolador constatar que, simultaneamente, haja quem combate este retrato, como aqueles que participam em acções de voluntariado.

O voluntariado não é uma forma de ocupar o tempo, de dar trabalho a quem está desempregado, não serve para ter trabalhadores gratuitos, ou para fazer proselitismo, esclarece José antunes da Silva. Na sociedade civil, assim como nas diversas religiões, encontramos as mais variadas formas de voluntariado. Há quem esteja tão empenhado como os cristãos. a recente nota pastoral dos bispos portugueses apresenta entre as muitas formas de voluntariado o serviço de evangelização e o voluntariado missionário.

Ser voluntário consola quem sofre, afirmam os jovens missionários da Consolata no site do Instituto. Consolar exclui a condenação; significa cuidar, confortar, encorajar, reconstruir os corações das pessoas, ajudar a carregar o peso da vida e do sofrimento, salientou o orador. Nenhum laço afectivo pode explicar o serviço missionário além fronteiras, a não ser o Evangelho de Jesus Cristo.