O Exército de Resistência do Senhor opera na República Democrática do Congo desde 2007. Mais de duas mil pessoas morreram e cerca de três mil foram raptadas. Cidadãos vivem na insegurança
O Exército de Resistência do Senhor opera na República Democrática do Congo desde 2007. Mais de duas mil pessoas morreram e cerca de três mil foram raptadas. Cidadãos vivem na insegurança a segurança dos civis e trabalhadores humanitários continua a descer nas zonas de alto e Baixo Uele, onde foram registados 31 ataques do Exército de Resistência do Senhor só no mês de Janeiro. Recentemente, a 6 de Março, seis camiões do Programa alimentar Mundial foram assaltados no sul de Banda, em baixo Uele, relata a agência Irin. Várias mulheres são atacadas e violadas.

O medo instala-se entre os habitantes locais que já não têm sequer a coragem de ir para o campo trabalhar, o que afecta as colheitas. À mais pequena alerta, abandonam o local e fogem para o mato, explica Marine Jarney da organização não governamental Solidariedade Internacional, que presta auxílio aos deslocados em Dungu. Dos 293. 400 refugiados dos dois distritos, 56 por cento instalaram-se na região.

a maioria dos ataques são atribuídos aos Exército de Resistência do Senhor, grupo originário do Uganda com centenas de combatentes espalhados no norte da RD Congo, no Sul Sudão e na República Centro-africana. Desde a chegada dos rebeldes aos país, em 2007, mais de duas mil pessoas foram mortas e cerca de três mil outras foram raptadas, entre a quais crianças.