No início da Quaresma, o Pontífice referiu-se ao «austero símbolo das Cinzas», imposto aos fiéis que participam nas missas celebradas neste dia
No início da Quaresma, o Pontífice referiu-se ao «austero símbolo das Cinzas», imposto aos fiéis que participam nas missas celebradas neste dia a cinza abençoada imposta sobre a nossa cabeça é um sinal que nos recorda a nossa condição de criaturas, que convida à penitência e a intensificar o empenho pela conversão, afirmou Bento XVI. O Santo Padre lembrou que estes 40 dias até à Páscoa são um um itinerário espiritual que consiste em acompanhar Jesus que sobe a Jerusalém, lugar do cumprimento do seu mistério de paixão, morte e ressurreição.
Na audiência geral desta quarta-feira, o bispo de Roma lembrou que a Quaresma não é apenas uma recordação de factos passados, mas algo actual. Hoje, Deus revela a sua lei, e a nós é dado escolher entre o bem e o mal, entre a vida e a morte, disse.

O Papa lembrou as vertentes do jejum, esmola, oração. O jejum significa a abstinência de alimento, mas compreende outras formas de privação para uma vida mais sóbria. a esmola está ao alcance de todos, não só dos ricos. Neste tempo até à Páscoa, o convite é também à oração mais fiel e intensa e a uma prolongada meditação, mesmo que seja difícil fazer silêncio.
Em português, o Pontífice disse que a Igreja sabe que, à nossa fragilidade humana, custa fazer silêncio e parar diante de Deus, tomando consciência da nossa condição de criaturas que dependem d’Ele e necessitam do seu perdão. Por isso, na Quaresma convida a uma oração mais fiel e intensa e à meditação mais demorada da palavra de Deus.