Teve a sua origem nas manifestações das mulheres russas por «Pão e Paz». Este dia é assinalado pela centésima vez, quando «em demasiados países e sociedades as mulheres continuam a ser cidadãos de segunda»
Teve a sua origem nas manifestações das mulheres russas por «Pão e Paz». Este dia é assinalado pela centésima vez, quando «em demasiados países e sociedades as mulheres continuam a ser cidadãos de segunda»O alerta é do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na mensagem para este dia 8 de Março. Ban Ki-Moon assinala que muitas mulheres e crianças continuam a sofrer violências e discriminações inaceitáveis, com frequência, por parte de companheiros e parentes. Lembrou ainda que a violência sexual é sistematicamente utilizada em zonas de conflito como arma de guerra.

O Dia Mundial das Mulheres deste ano centra-se na paridade de acesso à instrução, à formação, à ciência e à tecnologia. Para Ban Ki-Moon somente com a plena e paritária participação das mulheres em todos os sectores da vida pública e privada pode-se esperar alcançar a sociedade sustentável, pacífica e justa prometida na Carta das Nações Unidas.

as Nações Unidas lançam hoje um concurso de âmbito europeu para a criação de um anúncio que apele à igualdade de género e ao fim de todas as formas de violência contra as mulheres. Embora o fosso entre homens e mulheres em matéria de educação esteja a diminuir, existem diferenças muito acentuadas no interior dos países e entre eles e demasiadas raparigas vêem-se ainda privadas de escolarização, abandonam a escola prematuramente ou terminam os estudos com poucas competências e ainda menos oportunidades, afirma o responsável.

No domínio da tomada de decisões mais mulheres em mais países ocupam agora assentos nos parlamentos, mas menos de 10 por cento dos países têm uma mulher como chefe de Estado ou de governo. O secretário-geral das Nações Unidas assinala ainda a importância da nova agência da ONU dedicada às questões de género, a UN Women.