«Porque a crise assumiu dimensões de tanto relevo, pareceu-nos oportuno que a reflexão deste encontro andasse à volta da análise da crise em si mesma e do nosso posicionamento perante ela».
«Porque a crise assumiu dimensões de tanto relevo, pareceu-nos oportuno que a reflexão deste encontro andasse à volta da análise da crise em si mesma e do nosso posicionamento perante ela». Quando o país fala de crise, quando todas as acções dos políticos mundiais se traduzem em medidas de combate à actual situação, a Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP) proporciona um encontro com Manuela Silva, para uma leitura da situação actual. Queremos que seja antes de tudo um exercício crítico do maior número possível de pessoas, explica um membro da Comissão Justiça e Paz da CIRP. Os trabalhos decorrem a 9 de abril, das 10h às 17h, no Seminário do Verbo Divino, em Fátima.
a Comissão apela a que os religiosos façam chegar-lhe contributos de acções concretas. algumas das sugestões poderão dizer respeito à partilha da experiência sobre a maneira como estão a vivenciar a crise ou os efeitos da crise nas pessoas que a elas se dirigem. Das várias pistas de reflexão, uma delas é até que ponto é que os esforços feitos com tanta generosidade por tanta gente, ainda que necessários, não passarão de paliativos para um mal que está na sociedade e que provavelmente vai continuar.
as sugestões deverão ser enviadas para a CJP-CIRP, que funciona como espaço de partilha para a preparação do encontro. Os contributos podem ser-lhe enviados por e-mail. as reflexões servirão de base de trabalho. a própria organização questiona se, no final do encontro, não deveria surgir um manifesto em que nós religios@s damos a saber do nosso descontentamento, mas também do nosso desejo e compromisso de colaborar fraternalmente para um avanço numa sociedade mais feliz, porque baseada na justiça e na fraternidade.