No mês de Março, o missionário da Consolata, Ramón Cazallas lembra as palavras de Bento XVI e que servem de título à reflexão deste mês
No mês de Março, o missionário da Consolata, Ramón Cazallas lembra as palavras de Bento XVI e que servem de título à reflexão deste mêsNa União Europeia, são quase 100 milhões os cidadãos de todas as idades que investem o seu tempo, o seu talento e o seu dinheiro para dar um contributo positivo a favor da sua comunidade, através do voluntariado, assinala o teólogo. É um número muito grande, o que significa que os Estados não podem resolver todas as necessidades e carências dos seus cidadãos.
Para Ramón Cazallas, o voluntariado é uma lição de solidariedade e de gratuidade que os povos da Europa oferecem a outros continentes e culturas. a solidariedade é, no entender do missionário, uma exigência para todos. O sacerdote salienta que é preciso acolher como uma sólida razão de esperança os resultados da acção das pessoas que, a todos os níveis, exercem a sua actividade como servidores do homem todo e de todos os homens, isto é, todos os que de um modo ou de outro fazem voluntariado. as sociedades não podem construir-se legitimamente sobre a exclusão de alguns dos seus membros, defende na terceira reflexão desde calendário dedicado ao ano europeu do voluntariado. Também os pobres têm o direito de se organizarem para melhor obter a ajuda de todos com a finalidade de se libertarem da miséria.
Nos números do voluntariado não estão contabilizadas tantas pessoas que oferecem o seu tempo e a sua solidariedade sem estarem inscritos nos registos das organizações do voluntariado. aqueles que são voluntários silenciosos. Pode pensar-se nos milhares de indivíduos que voluntariamente prestam serviços às pessoas mais próximas: cuidam e acompanham idosos, levam uma refeição quente ao pobre da esquina, acompanham ao médico a amiga ou o amigo em aperto, realça o missionário da Consolata. São casos que nunca aparecerão nas listas oficiais, mas, se essa solidariedade desaparecesse, certamente que a sociedade e o bem comum não poderiam durar muito, conclui Ramón Cazallas.