países mais desenvolvidos não devem olhar apenas aos seus cidadãos mas sim a todas as pessoas necessitadas. Milhares de refugiados estão com dificuldades em abandonar a Líbia
países mais desenvolvidos não devem olhar apenas aos seus cidadãos mas sim a todas as pessoas necessitadas. Milhares de refugiados estão com dificuldades em abandonar a Líbia a agência das Nações Unidas para os Refugiados(aCNUR) calcula que mais de 110 mil pessoas já abandonaram a Líbia, devido à recente onda de violência. Contudo, ainda há muito mais pessoas a querer sair mas sem a possibilidade de o fazer. Não há aviões e barcos para retirar pessoas originárias de países pobres ou devastados por guerras, afirmou antónio Guterres, alto-comissário do aCNUR, referindo-se aos refugiados. Vivem na Líbia cerca de 11 mil deslocados e solicitantes de refúgio. Muitas dessas pessoas sentem-se perseguidas, com medo e sem recursos para deixar a Líbia, acrescentou. O responsável pediu aos países mais desenvolvidos que não se foquem apenas nas necessidades dos seus cidadãos mas sim de todas as pessoas fragilizadas. Na semana passada, o aCNUR reconheceu o espírito humanitário dos governos da Tunísia e do Egipto, enaltecendo o apoio sem precedentes às pessoas que se deslocam para as fronteiras em busca de auxílio. a Líbia tem vindo a assumir o papel de país de trânsito e de destino para refugiados; a maioria provém do Iraque, Sudão, Palestina, Etiópia, Somália, e Eritreia. Equipas do aCNUR actuam junto das autoridades da Tunísia e do Egipto no atendimento a milhares de pessoas que fogem da violência da Líbia. Enviou para Jerba, na Tunísia, mais de 100 toneladas de ajuda humanitária, para atender 10 mil pessoas.compreende tendas, cobertores, colchões, utensílios de cozinha e material para o transporte de água.