Há um ano um violento sismo afectou o Chile provocando várias centenas de mortos. Milhares de famílias continuam a viver em abrigos; dezenas de hospitais e escolas funcionam em estruturas provisórias
Há um ano um violento sismo afectou o Chile provocando várias centenas de mortos. Milhares de famílias continuam a viver em abrigos; dezenas de hospitais e escolas funcionam em estruturas provisórias
O Chile comemorou, a 27 de Fevereiro, o primeiro aniversário do sismo de magnitude 8,8 na escala de Richter que fez 524 vítimas mortais e dezenas de desaparecidos. Passado um ano do trágico acontecimento, a reconstrução do país latino-americano gera polémica. Mais de 4 mil famílias continuam a viver em abrigos provisórios ou em cabanas de madeira sem acesso à água potável e serviços sanitários, informa a agência Misna.
O caminho da reconstrução ainda é longo, admitiu o chefe de Estado em Constitucíon, uma das cidades mais atingidas pelo terramoto. a oposição recusou estar presentes nas comemorações oficiais como forma de manifesto contra as estimativas fornecidas pelo governo sobre o andamento dos trabalhos. Segundo o mesmo, o processo já terá atingido os 60 por cento.
Dados oficiais revelam que a ajuda fornecida às vítimas se traduziu em135 mil alojamentos. Contudo, apenas um por cento abrange novas habitações. a reconstrução das principais estradas e de 200 pontes já foi concluída. Mas, há dezenas de hospitais e estabelecimentos de ensino que continuam a funcionar em estruturas provisórias.