«O grave desconforto psí­quico experimentado frequentemente pelas mulheres que fizeram recurso ao aborto voluntário revela a voz insuprí­vel da consciência moral, e a ferida graví­ssima que sofre»
«O grave desconforto psí­quico experimentado frequentemente pelas mulheres que fizeram recurso ao aborto voluntário revela a voz insuprí­vel da consciência moral, e a ferida graví­ssima que sofre»O Santo Padre discursava aos participantes na assembleia plenária da academia Pontifícia para a vida, que dedicou os seus trabalhos ao trauma pós-aborto. O homem inteiro de facto, fica ferido quando o seu agir se efectua contrariamente à própria consciência, considerou Bento XVI. Mesmo quando o homem recusa a verdade e o bem que o Criador lhe propõe, Deus não o abandona, mas, precisamente através da voz da consciência, continua a procurá-lo e a falar-lhe, para que reconheça o erro e se abra à Misericórdia divina, capaz de sarar qualquer ferida, frisou, segundo adianta a Rádio Vaticano.
a qualidade moral do agir humano não é um valor extrínseco ou opcional e não é tão pouco uma prerrogativa dos cristãos ou dos crentes, mas é comum a cada ser humano, defendeu o bispo de Roma. Na consciência moral Deus fala a cada um e convida a defender a vida humana em cada momento. O Papa salientou ainda que o aborto nunca é uma solução nem para as dificuldades familiares e económicas nem para os problemas de saúde. Bento XVI referiu ainda que, a mulher muitas vezes é convencida, pelos próprios médicos, que o aborto representa não só uma escolha moralmente licita, mas até mesmo um acto terapêutico devido.