Projectos que colocam em causa a floresta amazónica e a sobrevivência de grupos de nativos, que dependem dela para sobreviver, são contestados em Paris e Londres

Projectos que colocam em causa a floresta amazónica e a sobrevivência de grupos de nativos, que dependem dela para sobreviver, são contestados em Paris e Londres
Três representantes indígenas da amazónia iniciam uma volta pela Europa para protestar contra a construção de três barragens que podem lesar milhares de índios. Uma delas é a polémica hidroeléctrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Grandes empresas de França, alemanha e Áustria estão envolvidas nos projectos que vão devastar milhares de hectares de floresta e interferir na quantidade depeixe disponível nos rios, que os indígenas precisam para sobreviver.
a passagem pelo continente europeu começa por Paris, capital francesa, onde os representantes irão participar numa manifestação organizada pela Survival, organização que actua em defesa dos direitos indígenas. Já em Londres, na Inglaterra, a 2 de Março, vão marcar presença noutro protesto em frente ao Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil, que financia, em grande parte, a construção das barragens. Devem também encontrar-se com deputados britânicos no Parlamento.