Um ano depois do encontro de Taizé no Porto, jovens voltaram a encontrar e a rezar juntos, unidos sob o mesmo Espírito
Um ano depois do encontro de Taizé no Porto, jovens voltaram a encontrar e a rezar juntos, unidos sob o mesmo EspíritoConvidámos o irmão alois e a comunidade de Taizé para virem até aqui, para estarem connosco nesses dias magníficos, na oração, na partilha, no convívio, lembrou o bispo do Porto durante o momento de oração. Na altura muita gente perguntava: Sim senhora, isto é muito bonito e depois? Isto tem alguma continuação? Eu creio que um ano depois a resposta está dada, salienta Manuel Clemente.
Do exemplo da relação mais profunda com Deus que a comunidade de Taizé partilhou , no Carnaval de 2010, com milhares de jovens, saiu a vontade de seguir o exemplo. Já se realizaram mais de uma dezena de encontros e há mais de duas dezenas de grupos que, mantêm este ritmo de vigília, de oração, de experiência.

Podemos dizer que Deus não se pode de alguma maneira tocar, mas a partir da oração tudo acontece. Quando nos aproximamos de Deus, aproximamo-nos de todos, afirmou o prelado da Invicta. Creio que estamos a reencontrar o coração de Deus, o próprio coração da Igreja e das comunidades cristãs para se oferecerem assim ao mundo como um lugar de encontro de Deus e dos outros. É isso que Deus está a dizer através desta persistência, da nossa oração, da nossa prontidão, reforçou Manuel Clemente.

Na mensagem que o irmão alois, prior da comunidade de Taizé enviou para o (re)encontro no Porto, sublinhou que nós, irmãos de Taizé, estamos em comunhão convosco. O responsável lembra que é essencial criar momentos de vida que fazem pressentir que o Evangelho diz a verdade. Isto porque as dificuldades económicas, que são cada vez mais pesadas, a complexidade, por vezes opressiva, das nossas sociedades, o desalento perante o futuro da Europa e até do planeta, tudo isso conduz a sufocar as plantas de esperança que crescem.

Cada um de nós é chamado a aprofundar uma relação pessoal com Deus. Um outro caminho para a comunhão é a atenção para com os mais pobres. O irmão alois lembrou as mesmas palavras que disse há um ano: Perante as provações pessoais e as que outros atravessam, a nossa resposta não será amar mais?