Membros de segurança atiram de forma indiscriminada sobre manifestantes Pacíficos. União africana e União Europeia devem exigir fim da repressão, apela organização de defesa dos direitos humanos
Membros de segurança atiram de forma indiscriminada sobre manifestantes Pacíficos. União africana e União Europeia devem exigir fim da repressão, apela organização de defesa dos direitos humanosQuatro dias de protestos, violentamente reprimidos pelas autoridades, na Líbia, resultam em 233 mortos. O balanço é da organização de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch (HRW). Testemunhos recolhidos pela entidade revelam que membros das forças de segurança atiraram de forma indiscriminada sobre manifestantes pacíficos em Benghasi, segunda maior cidade do país, a 19 de Fevereiro. a HRW apela a União africana e a União Europeia, em particular os países que mantenham relações com a Líbia, a exigir publicamente o fim da repressão mortífera das manifestações.
O governo impediu o acesso à internet em todo o país e deteve inúmeros cidadãos líbios que foram entrevistados por telefone pela comunicação social. O acesso à informação é bastante restrito. a Líbia procura impedir qualquer passagem de informação mas não pode dissimular a realidade de um verdadeiro massacre, afirma Sarah Leah Whitson, directora da HRW, para o Médio Oriente. Trata-se de uma catástrofe em termos de direitos humanos, alerta.