apesar da forte chuva que se fez sentir, há mais gente nesta 21º peregrinação. «Vê-se mesmo que a fé ainda está presente no coração das pessoas», constatou Eugénio Butti

apesar da forte chuva que se fez sentir, há mais gente nesta 21º peregrinação. «Vê-se mesmo que a fé ainda está presente no coração das pessoas», constatou Eugénio Butti

Pelas dez horas da manhã, centenas de pessoas seguiam em procissão para os Valinhos, para iniciar a tradicional via-sacra missionária. Bandeiras coloridas contrastavam com os bonés brancos dos participantes desta 21a Peregrinação da Família Missionária da Consolata. Neles estavainscrita a mensagem – Vai, e faz tu também o mesmo – tema escolhido pelos Missionários da Consolata para este ano.
Pelo caminho, em cada estação da via-sacra, jovens apresentavam mensagens de apelo à missão, ao voluntariado e a valores como a justiça. Os sinais de trânsito eram os símbolos utilizados para criar mais impacto nos fiéis. É para as pessoas pararem e pensarem um pouco no mundo em que estamos e na vida que temos, explica Ricardo Silva, de Monte abraão, que ostentava o sinal STOP.
João Pina acompanhava alegremente os cânticos missionários. Estreou-se, este ano, na peregrinação, que ultrapassou completamente as suas expectativas. Do tema Vai, e faz tu também o mesmo, o morador do bairro do Zambujal, na amadora, entende que o voluntariado é importante, particularmente em tempo de crise. O objectivo é fazer o mesmo que tem sido feito por vários voluntários, considera. Mas o voluntariado não é sair. Pode ser voluntariado próximo: feito nas nossas comunidades ou mesmo nas nossas famílias, afirma.
O mau tempo não impediu as pessoas de marcarem presença. Muitos constataram um maior número de fiéis nesta 21a peregrinação. admirei muito a perseverança deste povo, caminhando, não tendo medo da chuva. Impressiona. Vê-se mesmo que a fé ainda está presente no coração das pessoas, afirma Eugénio Butti, missionário da Consolata.
Em relação aos outros anos melhoramos o som e as pessoas participaram mais, em união. apesar da chuva ter começado a meio, as pessoas mantiveram-se pacientes. O ambiente foi muito fraterno e de unidade, observa Maurício Guevara. Não há dúvida que há mais gente este ano, confirma o missionário, que trabalha no Bairro do Zambujal.